domingo, 5 de agosto de 2012

Pequenos grandes milagres


Nos últimos dias, foi isso que me marcou. Desde as enchentes deste ano que minha vida entrou numa crise violenta. A parte financeira, em especial. Afinal, se ano passado as coisas já tinham ficado difíceis, este ano tudo piorou! Muita coisa para repor, aluguel... uma coleção de dívidas de fazer gosto! Não sou de desanimar, mas confesso que em certos momentos balancei.

É complicado ver as contas chegando, se acumulando, e nenhum sinal de uma solução.Não vou dizer que a solução chegou, porque ainda não. Falta vender a casa para as coisas se resolverem de vez, mas algumas coisas aconteceram, que me deram um pouco de tranquilidade.

Para começar, o apoio constante de amigos, tios e primos, que me aguentaram desabafando, que me ajudaram de uma forma incrível. Ajuda não apenas financeira, mas emocional e espiritual também, e que eu nem arrisco aqui a nomear todos porque acabaria sendo injusta. É gente demais!!! :D E talvez as pessoas nem queiram ser nomeadas, porque não ajudaram em busca de louros, né? Mas foram tantas e tantas manifestações de carinho, que muitas vezes me fizeram chorar, de alegria, de emoção, e de gratidão.

E, quando nem esperava mais nada, um movimento me surpreendeu nos últimos dias: amigos de meu pai, da época da PUC e da Telesp que se mobilizaram de uma forma... inacreditável! Claro que tudo partiu de amigos mais próximos, que me conhecem desde pequena, mas muitos que ajudaram eu apenas conheço de nome! Só posso crer que realmente meu pai foi um homem muito abençoado, que foi tão querido por todos que, mesmo mal ou nem me conhecendo, seus amigos acharam por bem me ajudar.

De alguma forma, meu pai, meu amigo mais querido, onde quer que esteja, conseguiu me ajudar. Foi por ele que esse movimento ganhou força. A cada amigo dele que vinha em meu socorro, eu sentia um abraço, como esse da foto. Não tinha como não me lembrar da música do Milton... ;)

...

Quando estava terminando este texto, fiquei sabendo que meu tio Benamy nos deixou. Não o via há muitos anos, desde que ele foi, com tia Lyse, Elias e David, para os EUA, em 1996. Mas não há como não sentir... e como não me coligar à minha tia e meus primos neste momento tão difícil. Gostaria de poder estar lá, de levar meu abraço pessoalmente, mas não tem jeito. Sei que estão bem, são fortes, unidos... vão superar a dor, transformá-la em saudade. É questão de tempo. E sei, também, que o céu está em festa! Tem muita gente lá recepcionando tio Bena! Vai com Deus, tio. Siga seu caminho, que há de ser de muita luz.

Eu volto...

Andréa

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